Paulo Hartung participa de reunião da Reflore
Paulo Hartung, presidente da Ibá, e Embaixador José Carlos da Fonseca Jr, diretor executivo da Ibá, participaram da reunião Ordinária da Reflore a convite do Presidente Moacir Reis, Junior Ramires, Miguel Cadini e Dito Mario compondo a direção da entidade do setor florestal do Mato Grosso do Sul.
O Embaixador José Carlos apresentou o cenário internacional, reforçando que é um ano importante devido a realização de grandes eventos, como a Cúpula do Clima, COP 26 e COP da Biodiversidade e o Fórum Mundial da Bioeconomia que será pela primeira vez no Brasil. “Esta situação coloca em destaque o agro brasileiro pujante, dinâmico, competitivo e que assusta a concorrência no mundo inteiro, mas que tem que estar atento a essa agenda internacional mais central e importante que caminha junto com que consumidores, investidores, varejo e governos muito mais atentos à sustentabilidade, que é uma das marcas do nosso setor”, disse.
Paulo Hartung reforçou a parceria entre Ibá e Reflore, e a relevância do Estado para a produção de celulose. “Este é um dos setores que está na contramão da desindustrialização que o país vem assistindo há décadas, mesmo em meio a este cenário de pandemia. O setor de árvores cultivadas tem se destacado e demonstra sólido crescimento. Não é fruto do acaso, mas de organização e planejamento”, disse.
Sobre o cenário brasileiro e mundial, disse: “O ambiente externo é positivo, mas nas condições atuais internas, o Brasil não está capturando e não vai capturar os benefícios desse momento de retomada que o mundo vem passando. Para capturar esse fluxo positivo internacional, o Brasil precisa fazer seu dever de casa, enfrentando desafios enormes na condução e o desajuste das contas públicas”, avalia Paulo Hartung, lembrando o caso da PEC Emergencial que foi desenhada para conter as despesas obrigatórias no setor público, mas foi desidratada na sua essência; e do orçamento 2021 que está de costas para a crise fiscal do País e os problemas de saúde e para as prioridades que a pandemia nos impõe.
“Qualquer previsão de cenário tem que levar em conta a dor e sofrimento que a pandemia está gerando, junto com desorganização da estrutura produtiva no Brasil e no mundo. Mesmo antes da pandemia, o Brasil tinha desafios enormes na condução do país e o desajuste das contas públicas. A pandemia obrigou os governos no mundo inteiro a gastarem mais. O Brasil entrou na pandemia com um dívida em relação ao PIB de 76% e tivemos que sacar contra o futuro. Não é dinheiro do presente, é do futuro. Tivemos que endividar o País para fazer o auxílio emergencial e socorrer com operação de crédito diversos setores. Tudo isso tem custo elevado. As contas de 2020 têm um custo salgado para o País”, acrescentou.
Fonte: Comunicação Ibá